Luta na <em>Cimianto</em> ganha em tribunal
Os trabalhadores da Cimianto, em Alhandra, «saíram vitoriosos da luta que travaram com a empresa, contra a discriminação salarial de que foram alvo», congratulou-se o Sindicato das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares do Sul e Regiões Autónomas, depois de receber a sentença favorável do Tribunal de Trabalho de Vila Franca de Xira.
Na nota enviada à Redacção, o sindicato recorda que o acordo salarial, assinado entre representantes sindicais e da Cimianto, no mês de Maio de 2004, previa aumentos que a empresa apenas pagou em Junho, voltando nos meses seguintes a processar, no tocante a 35 trabalhadores da produção, os salários que vigoravam antes.
Como o sindicato e os trabalhadores então denunciaram, esta discriminação salarial foi uma retaliação, pelo facto de os operários se oporem, legitimamente e nos termos da lei, à imposição de regimes horários de «adaptabilidade», com um limite de 50 horas semanais. Os trabalhadores desencadearam diversas formas de luta, antes de recorrerem ao tribunal. Agudizando o conflito, a empresa decidiu suspender quatro funcionários, num procedimento denunciado como tentativa de pressionar a aceitação do horário em regime de «adaptabilidade» e como uma perseguição.
O tribunal veio agora condenar a Cimianto a pagar as diferenças salariais e os subsídios de férias e de Natal, acrescidos de 3,2 por cento, a que se somam juros de mora, desde a data de vencimento até ao pagamento integral.
O sindicato considera que «esta sentença fez justiça e deu razão à luta que os trabalhadores da produção têm vindo a travar na empresa» e, «ao mesmo tempo, deu mais força às lutas futuras e aos novos processos judiciais contra a implementação dos horários de trabalho gravosos, de 50 horas semanais».
Na nota enviada à Redacção, o sindicato recorda que o acordo salarial, assinado entre representantes sindicais e da Cimianto, no mês de Maio de 2004, previa aumentos que a empresa apenas pagou em Junho, voltando nos meses seguintes a processar, no tocante a 35 trabalhadores da produção, os salários que vigoravam antes.
Como o sindicato e os trabalhadores então denunciaram, esta discriminação salarial foi uma retaliação, pelo facto de os operários se oporem, legitimamente e nos termos da lei, à imposição de regimes horários de «adaptabilidade», com um limite de 50 horas semanais. Os trabalhadores desencadearam diversas formas de luta, antes de recorrerem ao tribunal. Agudizando o conflito, a empresa decidiu suspender quatro funcionários, num procedimento denunciado como tentativa de pressionar a aceitação do horário em regime de «adaptabilidade» e como uma perseguição.
O tribunal veio agora condenar a Cimianto a pagar as diferenças salariais e os subsídios de férias e de Natal, acrescidos de 3,2 por cento, a que se somam juros de mora, desde a data de vencimento até ao pagamento integral.
O sindicato considera que «esta sentença fez justiça e deu razão à luta que os trabalhadores da produção têm vindo a travar na empresa» e, «ao mesmo tempo, deu mais força às lutas futuras e aos novos processos judiciais contra a implementação dos horários de trabalho gravosos, de 50 horas semanais».